O Poeta e o Silêncio por Walney Menezes
Do livro "O Poeta e o Silêncio"

Oh! Extremo silêncio,
Alternativa plausível de amor resignado,
Por que proliferas nas fendas dos corações
Como degelo perdulário de lágrimas?
Não bastas ser apenas porta-voz da solidão?
Qual prazer guiá-lo às cegas por valas inválidas,
Para abstrair a aurora boreal do sentimento virgem,
Que se entrega ao poeta descoberto
Em roteiro de felicidade anunciada.
Perfilas abstraídas de quem ama
A dúvida e a inveja tóxica reprovável,
Farpas que deveras fossem impronunciáveis,
Riscos perceptíveis em solo distante, mas prováveis
Verás que, a surpreender mesmo no silêncio trágico,
Haverá um poeta a vagar inspirado e emerso,
Sobrevoando ao romance com um papel mágico,
Tentando salvar para os braços da poesia
A paixão da rima e o amor do verso.
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