Acadêmico Honorário
Remi Bastos Silva, nasceu em Maceió, no dia 27.07.1945. Filho do funcionário público aposentado pelo antigo Departamento Nacional de Endemias Rurais – DNERU, Plácido Reis da Silva e de Nilce Bastos Silva, do lar, ambos falecidos. Casado, pai de dois filhos e quatro netos.
Em 1952, sua família se mudou para Santana do Ipanema. Estudou no Grupo Escolar Padre Francisco Correia. Em 1959 prestou exame de admissão ao Ginásio Santana, concluindo o curso ginasial em 1963. Foram seus companheiros de conclusão do curso ginasial, Márcio Pinto, Nenoí Pinto, Maria de Lourdes Maciel, Aristeu Rodrigues dos Anjos, Odaléia Malta, Socorro Celestino das Chagas, Elba Marques, dentre outros.
Iniciou o curso colegial em 1964 em Palmeira dos Índios, no Colégio Estadual Humberto Mendes e concluiu o terceiro ano no Colégio Universitário em Recife, em 1966, após ter sido aprovado no teste de seleção, onde competiu com estudantes de todo Nordeste. Prestou vestibular de Agronomia em 1969, tendo sido graduado como engenheiro agrônomo pela Escola Superior de Agricultura, da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, em 1972.
Desde criança já apresentava vocação pela música e a poesia, no entanto, foi a partir dos 17 anos que revelou os seus dons poéticos escrevendo poesias, acrósticos e canções para homenagear colegas e clubes de futebol estudantis.
Atualmente, aposentado pela Secretaria de Estado e Irrigação de Sergipe - SEAGRI, após ter trabalhado durante 29 anos, a convite, na Companhia de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – COHIDRO, em cultivos irrigados, sobretudo, com olerícolas e fruteiras tropicais. Possui cursos de especialização em Proteção de Plantas, tendo desenvolvido suas atividades no assessoramento a técnicos agrícolas e produtores nos perímetros irrigados, com atuação específica no manejo de controle de pragas e doenças.
Foi um grande folião dos carnavais de Santana na década de 1960 e 1970, quando teve a oportunidade de compor algumas marchinhas carnavalescas cantadas no “Clube Pau D’arco”, um bloco de rua que agitou os foliões santanenses durante quinze anos. Entretanto, foi no início dos anos setenta, graças à administração do inesquecível prefeito Dr. Henaldo Bulhões, que o carnaval de Santana do Ipanema adquiriu impulso vencendo as barreiras antes proibidas.
Também tiveram participação brilhante e contribuíram para a sustentação do “Clube Pau D’arco” durante os tríduos momescos, em 15 anos de história, os integrantes: Benedito Soares, Gevaldo Vilela (†), Reginaldo Falcão (†), Roberto Guedes (†), Antonio de Aníbal (†), Chico Paes (†), Zé Neto Noya (†), Mindinho Barros, Aderval Carvalho, Sílvio Galindo, Bastinho (†), Paulo da Barriguda, José Carlos (Motorzinho) e Jorge das Chagas (†).
Foi em 1968 que compôs a marchinha “Santana dos Meus Amores”, porém, somente no ano seguinte que invadiu as ruas e o clube da cidade, cantada por centenas de foliões. Outras canções de sua autoria: Hino da Pitú; A Noiva; Ói Nós Aqui De Novo; Saudade; Camoxinga; Meu Bairro; Velho Cruzeiro; Está Chovendo nas Cabeceiras do Ipanema; Revitalização do São Francisco; Santana Eu Amo Você, e tantas outras, interpretadas pelo cantor e compositor Waldo Santana. É também o autor do Hino Oficial de Santana do Ipanema.