ORIGENS E RAÍZES
Filho de Manoel Constantino Melo e Maria Nascimento Melo, nasceu em 25.11.1955, em Santana do Ipanema (AL), constituindo a família com mais cinco irmãos (Sônia, Manoel Filho, Manoel Messias, Symone e Marilene). Casado há 43 anos com Maria Carmélia Carvalho Melo constituindo a família com os filhos Camila e Pedro Henrique, genro Felipe e os netos Henrique e Gabriela.
PRIMEIROS ESTUDOS
Fez os cursos primário e ginasial no tradicional Ginásio Santana tendo, em janeiro de 1971, migrado para o Recife (PE) para realizar e concluir o curso colegial no Colégio Municipal do Recife no ano de 1974. Ingressou na Universidade Católica de Pernambuco para Graduação em Química Industrial, tendo trancado a matrícula no 3º ano do curso, quando retornou no segundo semestre de 1980 para Alagoas.
ENGAJAMENTO E MOVIMENTOS CULTURAIS
No início da década de 1970, participou do Grupo de Jovens, filiado ao Clube de Jovens e composto de adolescentes entre 15/17 anos, estudantes do Ginásio Santana e Colégio Estadual, interessados em criar, participar e incentivar manifestações e atividades culturais e sociais. Editavam e divulgavam esses objetivos e atividades através do jornal mimeografado “O Poder Jovem”, de vida efêmera (cerca de dez números no ano de 1972). Entre outros, organizaram as edições do jornal “O Poder Jovem”: Aloisio Ferreira Costa, Cesar Vital, Manoel Constantino Filho, Sebastião Malta, Silvio Melo e Vitório Manoel.
A maioria desse grupo de jovens, migrou para Maceió (AL) e Recife (PE) para dar continuidade aos estudos secundários/colegiais e, posteriormente, cursos do nível superior.
No segundo semestre de 1979, em Recife (PE), após diversos encontros e reuniões realizadas nos apartamentos onde moravam, parte desse grupo de jovens, agora pré-universitários e universitários, em contatos com os que residiam em Santana do Ipanema e Maceió, decidiram criar o Movimento Candeeiro com os mesmos objetivos de em criar, participar e incentivar manifestações e atividades culturais e sociais de 1972, tendo como exemplo a “Rádio Candeeiro” que surgiu clandestina em 1962 para cobrar e protestar contra falta de luz elétrica de Paulo Afonso (BA) que foi inaugurada em 1963.
A primeira ideia foi organizar uma Semana da Cultura, semelhante a Feira de Livros ou Cultura que o Prefeito Hélio Cabral organizava na sua gestão (1956 / 1960), para ser realizada no início do ano de 1980.
Assim, surgiu um manifesto divulgado através de cartas remetidas para santanenses ilustres, a edição do jornal “O Candeeiro” em edição única de 29.01.1980 à 03.02.1980, bem como uma programação variada e eclética que contemplou festival de música, exposição de fotografias, apresentação de grupos folclóricos da região, debates e palestras.
Entre outros, participaram da organização e execução da Semana da Cultura: Alvandir Rodrigues, Berta Agra, Carlos Luiz Martins, Cesar Vital, Edgard Farias, Francisco José de Aquino, Hiran Barros, Humberto Barros, José Ormindo, Lea Pacífico, Manoel Constantino Filho, Manoel Messias Melo, Marilene Melo, Marta Agra, Rosa Agra, Silvio Melo, Symone Melo, Sonia Melo e Virgílio Agra, com a orientação de Antônio Sobrinho e Djalma Carvalho.
Apaixonado por história, memória e cultura, conheceu o escritor, historiador e professor Tadeu Rocha em duas visitas a sua residência em Recife (PE), antes e após o Movimento Candeeiro, quando iniciou pesquisas sobre a trajetória do sobrinho deste Breno Accioly, médico e contista, bem como convidou e recebeu em sua residência, durante um final de semana, o compositor José Cândido da Silva um dos autores da música clássica da MPB “Carcará”, para assistirem juntos o show da turnê de 40 anos da carreira da cantora Maria Bethânia, como convidados da agência produtora, iniciada quando substituiu a cantora Nara Leão no show Opinião (1964) cantando a música de Zé Cândido, seu primeiro sucesso.
NOVOS CONHECIMENTOS
É Graduado em Estudos Sociais (CESMAC / FEJAL), Pós-Graduado em Administração de Empresas e Marketing (CESMAC / FEJAL). Pós-Graduado em Administração Hospitalar (CESMAC / FEJAL). MBA em Executivo de Saúde (FAN/FGV). Pós-Graduado em Excelência Operacional em Saúde pela Faculdade / Hospital Albert Einstein / SP.
RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA
Ao longo de quatro décadas, participou e contribuiu ativamente nas áreas de responsabilidade social e cidadania com as entidades AABB – Recife (PE) e Santana do Ipanema (AL), Lions Clube de Santana do Ipanema e Maceió – Jatiúca (AL) e Tênis Clube Santanense, como Vice-Presidente Esportivo, Diretor Social, Vice-Presidente e Presidente em diversas gestões. Foi membro da Loja Tiradentes nº 36 – Recife (PE). Conselheiro da ABRH / AL. É membro, desde 2006, da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Maceió.
CARREIRA PROFISSIONAL
Iniciou a sua carreira profissional em 1975 no Banco do Brasil – Agência Centro do Rio de Janeiro (RJ), e atuou nas cidades de Recife (PE), Traipu (AL), Santana do Ipanema (AL), Dois Riachos (AL), Olho D’Água das Flores (AL) e Maceió (AL), assumindo ao longo de 20 anos, cargos de liderança, inclusive 12 anos como Gerente Geral de Agência.
Atuou como Assessor do Diretor Geral do Hospital do SESI (atual Rede D’Or - Hospital Memorial Arthur Ramos) durante quatro anos (1995 à 1998) e como Executivo do Supermercado Via Box em Maceió no período de 1998 à 2003.
Durante o ano de 2004, exerceu o cargo de Secretário de Planejamento e Finanças da Prefeitura Municipal de Santana do Ipanema (AL).
Em 2005, iniciou suas atividades na Santa Casa de Misericórdia de Maceió como Assessor da Provedoria tendo, quatro meses depois, assumido a Gerência Corporativa de Gestão de Pessoas, onde se encontra atualmente.
LITERATURA
Lançou seu primeiro livro de crônica “Olha que me comove”, com 42 crônicas, no dia 17 de agosto de 2023, em Maceió (AL), durante a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas e, em Santana do Ipanema, na noite de 30 de setembro de 2023, cuja 1ª edição de 300 exemplares esgotou em 45 dias.
Tomou posse na Academia Santanense de Letras, Artes e Ciências – ASLCA na noite de 30 de setembro de 2023, no salão da Câmara de Vereadores de Santana do Ipanema (AL), na cadeira, anteriormente ocupada pelo poeta e conterrâneo Antônio Azevedo Filho, do Patrono Breno Accioly, médico e contista conterrâneo.